A aposta no reposicionamento de marca é um dos passos mais ousados nas estratégias de marketing. Além disso, é um dos mais analisados e que requer maior controle. Por se tratar de um elemento que carrega a essência de um produto ou corporação, é necessário muito cuidado ao promover qualquer modificação.
Muitas vezes, a identidade de uma marca não está refletida em sua imagem, e as leituras do mercado e do público diferem da construção da própria marca. Isso é grave, pois cria um hiato entre as partes e leva à perda de investimentos e valores construídos com muito esforço.
Nesse cenário, talvez seja o momento de investir no rebranding e na transformação da percepção do mercado sobre a empresa e seus produtos. Quer saber mais? Acompanhe a seguir!
Está na hora de fazer o reposicionamento de marca?
Essa não é uma pergunta fácil de responder. A marca, por ser uma construção contínua, passa por diversos momentos em seu percurso no mercado. Algumas vezes, sua evidência leva o consumidor à ação; em outros momentos, seu papel pode ser ofuscado por concorrentes ou outra intercorrência do mercado. O importante de tudo isso é saber que a marca é como um organismo vivo que está sempre em transformação.
Para saber qual é o momento certo de promover o reposicionamento de marca, é necessário compreender como ela está, entender seu comportamento no mercado e qual a percepção do consumidor a seu respeito. Para tanto, pesquisas são fundamentais para colher dados e embasar o diagnóstico.
Uma marca sã deve ser representativa de seus valores, ter um posicionamento bem definido, ser visualmente agradável, se diferenciar da concorrência e, principalmente, levar o consumidor à ação. Ela é eficiente quando converte seus valores em vendas. Se uma marca não cumpre essa lista de atributos, talvez esteja na hora de reposicioná-la.
O que considerar no rebranding?
A ciência aqui é a análise geral do empreendimento. Não se deve considerar o reposicionamento de marca apenas a partir de suposições ou do feeling. É preciso ir além e analisar o comportamento do mercado e a própria ação da marca. Para isso, fatores internos e externos precisam ser levantados e analisados com profundidade.
Fatores internos:
- entrada em novos mercados: mercado novo quer dizer público novo. E a percepção? Provavelmente é nova também, então é necessária uma adaptação ao novo ambiente de mercado;
- mudança na proposta de valor: se a essência da marca foi alterada, seu posicionamento precisa refleti-la. Nesse caso, o reposicionamento de marca é uma necessidade;
- nova estratégia de produto: se os produtos foram modificados ou precisam ganhar uma nova roupagem, o posicionamento precisa acompanhá-los;
- aquisições e fusões: a entrada de uma nova empresa no rol da marca geralmente força o redesenho de toda a estratégia de branding;
- envelhecimento do logotipo: por carregar sua representação visual, o logotipo precisa ser o suporte da marca. O rebrand consiste em retrabalhar cores, formas e pictogramas, de forma a modernizá-lo e trazê-lo para perto do posicionamento desejado.
Fatores externos:
- ação da concorrência: o concorrente entrega um valor de marca com mais eficiência e, por isso, apropria-se de uma boa fatia de mercado;
- alteração do comportamento do público: é necessário identificar o que o público deseja e suas disposições para alinhar a marca à nova realidade;
- apontamentos do cenário: uma análise de cenário pode predizer a necessidade do reposicionamento e até mesmo que caminhos tomar em cada situação.
Uma análise minuciosa — com base em dados de mercado — pode dizer se o reposicionamento de marca é uma opção para o momento e se é a estratégia adequada para uma empresa ou produto. O importante é não perder tempo e saber se a marca reflete o que a empresa é.
Agora que você já sabe como identificar quando o reposicionamento de marca é necessário, aproveite para ler sobre a importância da identidade visual para as empresas e compreenda mais sobre o mundo das marcas. Boa leitura!
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